terça-feira, 21 de outubro de 2008

A ultima bandeirantes


Essa foi a melhor para dirigir

TOYOTA PICK-UP BANDEIRANTE LONGA COM CAÇAMBA 2000


Modelo Nacional
Divulgação

Fabricado no Brasil, o Toyota Bandeirante é um dos modelos mais tradicionais da marca japonesa no país. Usado principalmente para o trabalho, o grande destaque do veículo é a sua tração nas quatro rodas. Muitos proprietários consideram o Bandeirante um modelo "feito para durar".

Características
Motor
Tipo Quatro cilindros em linha, 3.7
Posição Dianteiro, longitudinal
Cilindrada (cm3) 3.661
Válvulas 8
Diâmetro/Curso (mm) 102 x 112
Taxa de compressão 18:1
Potência (cv/rpm) 96 a 3.400
Torque (mkgf/rpm) 24,4 a 2.000
Combustível Diesel
Transmissão
Câmbio manual de 5 marchas; tração integral nas quatro rodas
Relação das marchas
1ª marcha 4,93
2ª marcha 2,64
3ª marcha 1,52
4ª marcha 1
5ª marcha 0,86
Ré 4,93
Redução do diferencial 3,7
Suspensão
Dianteira Eixo rígido, feixe de molas semi-elíticas
Traseira Eixo rígido, feixe de molas semi-elíticas
Direção
Tipo esferas recirculantes, com assistência hidráulica
Freios
Dianteiro Tambor
Traseiro Tambor
Rodas/Pneus
5,5J / 6,50 R16
Dimensões e Capacidades
Comprimento (m) 4,40
Largura (m) 1,66
Altura (m) 1,92
Entre-eixos (m) 2,76
Porta-Malas (l) -
Tanque de Combustível (l) 63
Peso (kg) 1.950
Desempenho
0 a 100 km/h (s) -
Velocidade máxima (km/h) 125
Consumo
Cidade (km/l) -
Estrada (km/l) -
Média (km/l) -

TOYOTA PICK-UP BANDEIRANTE CABINE DUPLA 1999


Ficha Técnica
TOYOTA PICK-UP BANDEIRANTE CABINE DUPLA 1999


Modelo Nacional
Divulgação

Fabricado no Brasil, o Toyota Bandeirante é um dos modelos mais tradicionais da marca japonesa no país. Usado principalmente para o trabalho, o grande destaque do veículo é a sua tração nas quatro rodas. Muitos proprietários consideram o Bandeirante um modelo "feito para durar".

Características
Motor
Tipo Quatro cilindros em linha, 3.7
Posição Dianteiro, longitudinal
Cilindrada (cm3) 3.661
Válvulas 8
Diâmetro/Curso (mm) 102 x 112
Taxa de compressão 18:1
Potência (cv/rpm) 96 a 3.400
Torque (mkgf/rpm) 24,4 a 2.000
Combustível Diesel
Transmissão
Câmbio manual de 5 marchas; tração integral nas quatro rodas
Relação das marchas
1ª marcha 4,93
2ª marcha 2,64
3ª marcha 1,52
4ª marcha 1
5ª marcha 0,86
Ré 4,93
Redução do diferencial 3,7
Suspensão
Dianteira Eixo rígido, feixe de molas semi-elíticas
Traseira Eixo rígido, feixe de molas semi-elíticas
Direção
Tipo esferas recirculantes, com assistência hidráulica
Freios
Dianteiro Tambor
Traseiro Tambor
Rodas/Pneus
5,5J / 6,50 R16
Dimensões e Capacidades
Comprimento (m) 4,40
Largura (m) 1,66
Altura (m) 1,92
Entre-eixos (m) 2,76
Porta-Malas (l) -
Tanque de Combustível (l) 63
Peso (kg) 1.950
Desempenho
0 a 100 km/h (s) -
Velocidade máxima (km/h) 125
Consumo
Cidade (km/l) -
Estrada (km/l) -
Média (km/l) -

Toyota começa a celebrar 50 anos de Brasil



A Toyota comemora em 2008 os seus 50 anos de atividades no Brasil. Nesta quarta, dia 30, acontece a festa do cinqüentenário da Toyota na Sala São Paulo, com a presença do presidente honorário da Toyota, Shoichiro Toyoda, filho do fundador da companhia, Kiichiro. A história da Toyota no país começou em 23 de janeiro de 1958, com a instalação de um escritório no centro de São Paulo. Em 1960 a empresa inaugurou sua primeira linha de montagem e lançou o primeiro veículo Land Cruiser, como CKD ("complete knock-down", ou veículo completamente desmontado), que recebeu o nome de Bandeirante.
Galpões em São Bernardo em 1958 (no alto) e em 1960 (acima)

Em 1961 a Toyota adquiriu um terreno em São Bernardo do Campo (SP), onde instalou a primeira unidade industrial da Toyota fora do Japão. No local produziu o Bandeirante nacionalizado. Durante 40 anos o modelo se posicionou como referência no mercado de utilitários, tendo como um de seus principais atributos a robustez.

A linha de produtos da Toyota no Brasil é composta, atualmente, pelo Corolla e Fielder, produzidos em Indaiatuba (SP), pela Hilux e SW4, fabricados na unidade industrial da Toyota Mercosul em Zárate (Argentina), e pelos modelos importados do Japão: os utilitários esportivos Land Cruiser Prado e RAV4, o sedã Camry, além dos luxuosos sedãs da marca Lexus, o ES350 e LS460L. O Corolla e a Fielder serão renovados neste ano.

toyota importada ou nacional






Em 1970 passava a ter linhas mais atuais, com os pára-lamas integrados ao pára-choque dianteiro (como no Jeep Wrangler), mas de péssimo resultado visual. A transmissão de quatro velocidades vinha em 1974, os antiquados motores F eram substituídos pelo 2F de 4,2 litros em 1975 e os freios a disco passavam a ser de série em 1976.

O jipe Land Cruiser tradicional permanecia sem mudanças, mas em 1980 surgia a nova perua FJ-60,. Começava a dinastia dos utilitários-esporte da Toyota, já que a FJ-60 oferecia ar-condicionado e direção assistida de série. O interior era acarpetado e as linhas da carroceria mais arredondadas. Permaneceu até 1987, com algumas inovações para a linha, como o câmbio automático e o motor 3F, mais potente e com injeção.

Em 1988 o modelo deixava de lado o par de faróis redondos para utilizar dois pares de faróis quadrados. Assim ficou como FJ-62 até 1991, quando chegava a terceira geração, FJ-80. Com um visual renovado e mais atraente, muito semelhante aos primeiros Hilux SW4 que chegaram ao Brasil, a FJ-80 trazia tração 4x4 permanente e suspensão independente nas quatro rodas com molas helicoidais, uma novidade para a linha Land Cruiser.

Um novo motor de seis cilindros em linha, 4,5 litros, duplo comando e quatro válvulas por cilindro, com potência de 212 cv, era introduzido em 1993 como o mais potente já utilizado em um Land Cruiser até então. Oferecia ainda opcionais como revestimento dos bancos em couro, assentos para oito passageiros, toca-CDs, bloqueios de diferencial manuais para cada eixo e bloqueio automático do diferencial central.

Em 1998 surgia a quinta geração do utilitário. Maior, mais pesado e mais forte que seu antecessor, além de mais rápido, econômico e menos poluente, vinha com o primeiro V8 utilizado na divisão Toyota (desenvolvido pela Lexus), com 4,7 litros, 32 válvulas e 230 cv. Hoje pode ser encontrado com controle de tração ativo (Active TRAC) e distribuição eletrônica de frenagem (EBD), entre outros refinamentos que o Land Cruiser original, ou mesmo o Bandeirante, jamais sonharia em ter.

Ficha Técnica

OJ 50L - jipe, capota de lona OJ 50L - jipe, capota de lona OJ 50LVB - jipe longo, capota rígida

1985 1992 1992
MOTOR
Posição e cilindros longitudinal, 4 em linha
Comando e válv. por cilindro no bloco, 2
Diâmetro e curso 97 x 128 mm 102 x 112 mm
Cilindrada 3.784 cm3 3.661 cm3
Taxa de compressão 17:1 18:1
Potência máxima 85 cv a
2.800 rpm 96 cv a
3.400 rpm
Torque máximo 24 m.kgf a
1.800 rpm 24,4 m.kgf a
2.200 rpm
Alimentação bomba injetora e injeção direta
CÂMBIO
Marchas e tração 4, integral 5, integral
FREIOS
Dianteiros e traseiros a tambor a disco / a tambor
SUSPENSÃO
Dianteira e traseira eixo rígido, feixe de molas semi-elíticas
DIREÇÃO
Assistência não hidráulica
RODAS
Pneus 6,50 - 16
DIMENSÕES
Comprimento 3,835 m 3,93 m 4,395 m
Entreeixos 2,285 m 2,755 m
Peso 1.730 kg 1.950 kg
DESEMPENHO
Velocidade máxima 115 km/h ND
Aceleração de 0 a 100 km/h 33 s ND
ND = não disponível

Há poucos anos a Toyota japonesa desenvolveu, como carro-conceito para um salão americano, um Land Cruiser de estilo "retrô". Com base no chassi do modelo nipônico atual, foi criada uma carroceria que lembra muito a de nossos Bandeirantes até os anos 80 -- em função dos faróis redondos --, só que mais imponente, por causa da largura bem maior e grandes pneus.

O resultado foi bastante curioso: poderia o velho jipe brasileiro ser relançado lá fora, seguindo a onda nostálgica já seguida por numerosos fabricantes?

Em outubro a marca de 100.000 unidades produzidas era alcançada, mas o fim do Bandeirante estava próximo. Apesar de mais moderno que os antigos Merced


A recente série Sport, mais uma tentativa de cativar o público jovem. Pouco depois o Bandeirante entregava os pontos, vítima das normas de emissões e do desinteresse da marca em mantê-lo

Foram 103.750 unidades produzidas, que sobem para 104.621 se somados os Land Cruisers montados em CKD. Esse indestrutível desbravador de caminhos com certeza deixará saudades, inclusive por representar uma das poucas opções no segmento dos jipes "puros e duros", que a cada ano dão lugar a todo tipo de utilitários-esporte, mais luxuosos e confortáveis, mas inadequados à proposta original de um legítimo 4x4.

Se o Bandeirante manteve-se praticamente inalterado no Brasil, no Japão a Toyota apresentava já em 1967 uma nova geração do Land Cruiser, a FJ-55 (o nacional equivalia ao FJ-40). Era uma perua fechada de quatro portas, com 2,64 metros de distância entre eixos e a mecânica do FJ-40.

O jipe BJ50LVB, de entreeixos mais longo. A substituição do motor Mercedes por um Toyota de rotação mais alta foi rejeitada por parte dos compradores


Em outubro a marca de 100.000 unidades produzidas era alcançada, mas o fim do Bandeirante estava próximo. Apesar de mais moderno que os antigos Mercedes-Benz, o motor 14B já não se enquadrava nas normas de emissões de poluentes que entrariam em vigor. No início de 2000 a Toyota iniciava estudos para substituí-lo por um propulsor mais atual, talvez um turbodiesel de menor cilindrada, a exemplo do Land Rover e do JPX. Mas as opções disponíveis se mostravam inviáveis.

Depois de mais de quatro décadas com um importante papel no desenvolvimento do País e sendo sinônimo de robustez a toda prova, a última unidade do Bandeirante -- um jipe curto com capota de aço -- deixava a linha de produção, levando a sério um de seus maiores slogans publicitários: "o Toyota fica e os outros passam", com sua foto ao lado de um ferro-velho, ou "o Toyota passa e os outros ficam", mostrando-o em um atoleiro.