terça-feira, 21 de outubro de 2008

A radiografia mostra o robusto chassi do picape com carroceria de madeira, modelo 1992


Outras mudanças eram o tanque de combustível maior, de 63 litros; a direção assistida como equipamento de série, com amortecedor de direção instalado entre as longarinas, necessário para eliminar a vibração no volante, popularmente conhecida como shimmy e comum em utilitários; sistema de ventilação forçada; suspensão com estabilizadores; melhoramentos no sistema de freios, mais uma vez; e válvula moduladora da força de frenagem no eixo traseiro para os picapes, o que amenizava a tendência a travamento das rodas posteriores quando descarregados.

No ano seguinte o Bandeirante voltava ao usar um motor Toyota japonês, o mais moderno 14B, que priorizava a potência em rotações mais altas: 96 cv a 3.400 rpm, contra 90 cv a 2.800 rpm do OM-364 da Mercedes. Melhorava o desempenho na estrada, podendo-se manter velocidades em torno de 110/120 km/h sem problemas, mas não havia a mesma força do motor Mercedes em baixas rotações, o que acabou por criar duas "facções" entre os tradicionais consumidores do Bandeirante.

Um comentário:

Unknown disse...

Essa radiografia é interessante, pois mostra o lado que muitos não conseguem enxergar. Gostaria de saber se alguem sabe aonde posso conseguir a radiografia da Toyota cabine dupla 4 portas? estou montando um relatório que conta a história da Toyota Bandeirantes no Brasil. Desde já agradeço.
meu email: pereiraggpoc@gmail.com